quinta-feira, 19 de agosto de 2010

6º Workshop Internacional de XBRL é realizado no CFC

Notícias      

Comunicação CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) realizou na manhã desta quarta-feira, dia 18, em parceria com o Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação (TECSI) da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), o 6º Workshop Internacional de XBRL. Participaram do evento cerca de 200 pessoas, público formado por presidentes e diretores dos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), conselheiros do CFC, representantes de entidades da classe contábil e servidores de órgãos públicos com interesse na aplicação e na disseminação da ferramenta.

O XBRL - Extensible Business Reporting Language é uma linguagem padronizada utilizada para relatórios financeiros, que oferece vantagens como a diminuição de custos; maior eficiência, exatidão e confiabilidade; e diminuição de riscos e necessidade de redigitação.

Na abertura do Workshop, o presidente do CFC, Juarez Dominguez Carneiro, destacou os principais objetivos do evento, que são buscar uma sintonia com as principais lideranças contábeis e demais agentes envolvidos no processo, sobre o andamento dos trabalhos, e divulgar informações sobre o mecanismo, já que o Brasil recebeu em fevereiro deste ano a validação para utilizar a taxonomia XBRL.

Juarez Carneiro também destacou que esta foi a primeira vez que o evento foi realizado, em Brasília, em parceria do TECSI com o CFC. As cinco edições anteriores do Workshop ocorreram em São Paulo.

Com a adesão do Conselho Federal de Contabilidade ao trabalho iniciado pelo TECSI, ações conjuntas vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos, visando à implementação da taxonomia brasileira e à criação da jurisdição do XBRL no País. De acordo com o presidente do CFC, serão realizados eventos nos Conselhos Regionais de Contabilidade para a ampla disseminação dessa tecnologia.

Programação
A programação do 6º Workshop de XBRL contou com três painéis. O primeiro, com o tema "XRBL histórico, importância e realidade brasileira", teve palestras feitas por Edson Luiz Riccio e Paulo Roberto da Silva, membros do Comitê Estratégico do XBRL-Brasil.

No segundo painel - "A visão internacional", as abordagens foram feitas por Nelson Carvalho, diretor do XBRL Internacional e membro do Comitê Estratégico do XBRL-Brasil, e por Anthony Fragnito, executivo-chefe do XBRL Internacional.

Com o tema "XBRL: Uma visão governamental", o terceiro painel contou com explanações de Maria Betânia Gonçalves Xavier, coordenadora-geral de Sistemas e Tecnologia de Informação (Cosis) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e de Homero Rutkowski, membro do Comitê Estratégico do XBRL-Brasil.

Comitês
Conforme a Portaria CFC nº 075, de julho de 2010, o Comitê Estratégico do Projeto XBRL tem a seguinte composição: Nelson Mitimasa Jinzenji, Edson Luiz Riccio, Homero Rutkowski, Nelson Carvalho e Paulo Roberto da Silva, como representantes do CFC; Alexsandro Broedel Lopes, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Marcus Severini, da companhia Vale; Maria Betânia Gonçalves Xavier, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN); Evandro Carreras, do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon); Carlos Sussumu Oda, da Receita Federal; e Carlos Alberto Rebello, da BMF&BOVESPA. A coordenação da equipe está a cargo do vice-presidente da área Técnica do CFC, Nelson Mitimasa Jinzenji.

Já o Subcomitê Técnico do Projeto XBRL, instituído pela Portaria CFC nº 087, também de julho deste ano, é formado por Edson Luiz Riccio (CFC), Luiz Carlos de Souza (CFC), Homero Rutkowski (CFC), Paulo Roberto da Silva (CFC), Marco Aurélio Cunha de Almeida (CFC), Marco Antonio de Carvalho Fabbri (CFC) e Manfredo Krieck, representantes do CFC; Wang Jiang Horng, da CVM; Paulo Caetano da Silva, do Banco Central do Brasil; Cláudia Costa de Albuquerque Lima, da companhia Vale; Pedro Onofre Fernandes, da Receita Federal; Ana Cristina Bittar de Oliveira, da STN; Rafael Rossi, da empresa SAP Brasil; Marcus Vinicius de Souza Pinto Pereira, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban); Maurício Leventer, da BMF&BOVESPA; e Carlos José de Lima Castro, da FENACON. A coordenação do Subcomitê também é de Nelson Mitimasa Jinzenji.

Fonte: CFC

terça-feira, 15 de junho de 2010

Workshop XBRL será realizado em agosto no CFC

Notícias

 

De León Comunicação

O Comitê Estratégico do Projeto XRBL no Brasil (na sigla em inglês Extensible Business Reporting Language) realizará no dia 25 de agosto, na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília, um workshop sobre o tema. O público alvo serão os presidentes dos 27 Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), os conselheiros efetivos, além de parceiros que integram entidades, empresas e órgãos públicos importantes para a disseminação da ferramenta.

Segundo o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, o objetivo do workshop é buscar uma sintonia com as principais lideranças contábeis e demais envolvidos no processo sobre o andamento dos trabalhos, além de levar informações sobre o mecanismo, já que o Brasil recebeu em fevereiro deste ano a validação para utilizar a taxonomia XBRL. "A linguagem padrão XBRL é uma tecnologia irreversível para os relatórios contábeis e financeiros no mundo e a propagação dessa ferramenta é imprescindível".

Para o vice-presidente Técnico do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Nelson Mitimasa Jinzengi, a realização do workshop é muito importante para a classe porque o objetivo do CFC é transmitir aos líderes da contabilidade brasileira a relevância do XBRL. "É fundamental que os presidentes dos CRCs e os conselheiros efetivos saibam que o XBRL é a linguagem de dados contábeis e esses profissionais precisam estar afeitos a esta novidade".

O membro do Conselho Diretor do XBRL Internacional, Nelson Carvalho, acredita que a realização do workshop é um elemento básico para o início de uma disseminação ampla do XBRL no Brasil a partir de uma exposição do assunto aos líderes da classe contábil. "Os contadores não são os únicos protagonistas relevantes, mas eles são protagonistas tão relevantes que sem eles o XBRL não tem condição de ser implementado de maneira robusta". Segundo Carvalho o processo teve início com a parceria e patrocínio do CFC no sentido de expor o processo aos líderes do sistema CFC/CRCs e para que essa questão aflore tanto na sua vertente técnica doméstica íntima quanto na sua vertente de utilização permitindo e, a partir daí, aumentar a conscientização e o número de eventos para aprofundar o entendimento, a discussão, o aperfeiçoamento do mecanismo.

Há dois anos o CFC e o professor Edson Luiz Riccio, coordenador do TECSI - Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, da Universidade de São Paulo - USP, já vem trabalhando na implementação do XBRL. Com a validação, o Brasil já tem autorização para iniciar o seu próprio processo.

O XBRL é uma tecnologia criada por um contador americano em 1998 que permite a automação do processo de divulgação de envio e recepção de relatórios semanais, mensais ou anuais, seja das pequenas, médias e grandes empresas, a respeito da posição econômico-financeiro contábil. O XBRL não vai alterar o conteúdo das informações, que já são enviadas a órgãos reguladores e do governo, mas permitirá uma conversão para essa tecnologia que qualquer sistema em qualquer língua poderá compreender.

Fonte: CFC

 

quarta-feira, 31 de março de 2010

XBRL

A implantação do XBRL no Brasil 

O CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), com o apoio das entidades que o integram, estão desenvolvendo esforços no sentido de colocar em prática, no Brasil, a tecnologia XBRL (Extensible Business Reporting Language), com a constituição da jurisdição brasileira.

Sua relevância para o país

Os contabilistas brasileiros têm debatido o esforço global para simplificar e uniformizar as demonstrações contábeis, bem como encontrar formas de melhorar a eficiência no preparo e na comunicação das informações financeiras.

Atualmente, não existe jurisdição de XBRL no Brasil para interligar as várias partes interessadas e para coordenar os esforços nacionais de qualquer demonstração contábil-digital. Esta iniciativa irá também estimular os fornecedores locais de soluções em software a incorporar taxonomias a XBRL dentro de suas próprias aplicações.

Além disso, XBRL apóia a reengenharia de processos dos setores público e privado, sendo uma forma comum para a coleta de dados para os reguladores, a administração fiscal, estatísticas e outras entidades, nacionais ou locais, contábeis ou não.

Para que o XBRL possa ser lançado com sucesso em qualquer jurisdição, o processo deve ser facilitado por uma organização independente, que não tenha qualquer interesse financeiro sobre o mesmo e que possa agregar representantes das esferas pública e privada, de preferência a uma entidade representante dos profissionais de contabilidade.

O CFC com o apoio de todas as entidades componentes do CPC, assumiu formalmente o papel de facilitador, uma vez que o CPC instituição indicada, por agregar uma série de entidades em sua constituição ? Abrasca, Apimec Nacional, BM&F Bovespa, CFC, Fipecafi e Ibracon, além de possuir membros convidados, como o Banco Central do Brasil, a Secretaria da Receita Federal, a CVM e a SUSEP não possui ainda personalidade jurídica própria.

O XBRL International

O padrão XBRL começou a ser pesquisado há dez anos, nos Estados Unidos, pelo contador Charles Hoffmann. Ele propôs o primeiro modelo da linguagem, que se tornará obrigatória em 2009, completando a implementação do sistema naquele país. No Japão, Alemanha e em outros 40 países, o período de implantação do XBRL levou de seis a oito anos. Na América Latina, o Brasil está à frente dos demais países, uma vez que já  está sendo desenvolvida uma taxonomia para o País, a qual é supervisionada pelo XBRL Institute, sediado nos Estados Unidos. No Brasil as pesquisas sobre XBRL foram iniciadas pelo TECSI-FEA-USP, sob a responsabilidade do Prof. Edson Luiz Riccio, no ano de 2001. É também desse grupo de pesquisas (TECSI-FEA-USP) que se origina a primeira taxonomia brasileira.

O XBRL International é formado por um consórcio global de mais de 300 organizações que representam praticamente todos os componentes das entidades reguladoras contábeis e financeiras. Os membros do consórcio incluem grandes participantes de governos, entidades reguladoras, organismos econômicos, bolsas de valores, contabilistas e auditores, empresas, bancos e avaliação do risco de crédito, analistas de investimento, programadores de software e organismos de normalização contábil.

Os membros do consórcio global XBRL International comprometeram-se a estabelecer um consenso com base em um formato único para compartilhar informações e idéias.
 A XBRL International promove o uso do XBRL como solução através da utilização de jurisdições. A função da jurisdição brasileira é: 

  • centrar-se na evolução do XBRL no Brasil; 
  • contribuir para o desenvolvimento internacional; 
  • promover o XBRL;
  • organizar a criação de taxonomias;
  • facilitar a educação e marketing;
  • explicar os benefícios para o governo e as organizações privadas.

O XBRL International faz uma distinção entre jurisdições provisórias e estabelecidas. As Jurisdições estão representados nos seguintes países / regiões:

Jurisdições fundadas:

  • Austrália, Canadá, Alemanha, Irlanda, Japão, Países Baixos, Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e o International Accounting Standards Committee Foundation (Fundação do Comitê de Normas Contábeis Internacionais - IASCF).

Jurisdições provisórias:

  • Bélgica, Dinamarca, Suécia e Coréia.

Além desses, há também um grande número de países que se preparam para candidatarem-se à jurisdição provisória.
Não há dúvida de que a presença de uma jurisdição nacional é um impulsionador essencial para a adoção do XBRL no Brasil.

Impactos da adoção do XBRL

De acordo com estudos realizados e experiências obtidas em outros países, a adoção do XBRL pode trazer muitas vantagens em relação a métodos de relatórios tradicionais, decorrente do fato de que a informação uma vez produzida e representada em formato XBRL, pode ser reutilizada muitas vezes sem manipulação ou distorção. Entre os benefícios da utilização dessa tecnologia constam:

  • demonstrações padronizadas por exemplo, de acordo  com as normas internacionais de contabilidade;
  • redução dos custos com preparação de demonstrações;
  • simplificação do acesso pelos usuários;
  • informação com mais ampla disponibilidade;
  • reforço para as capacidades analíticas.

Os benefícios acima ocorrem porque o XBRL:

  • racionaliza a comunicação entre diferentes tecnologias, permitindo que essas tecnologias funcionem de uma forma mais integrada, resultando num aumento da qualidade de dados e disponibilização mais rápida;
  • permite às empresas uma forma eficaz de se comunicar com os seus stakeholders. A total transparência, a integridade e confiança nas informações em um  ambiente corporativo é um grande reforço;
  • beneficia as bolsas de valores, melhorando a eficiência da informação financeira e a transformação de tais informações em aplicações analíticas.
  • fornece importantes benefícios para os reguladores e os governos por meio de um menor volume de informações, assim como assegura a precisão dos dados;

Benefícios financeiros da utilização do XBRL

Todos os tipos de entidades (empresas, reguladores, governo, etc.) podem utilizar o XBRL para reduzir custos e melhorar a eficiência no tratamento dos seus negócios e informações financeiras. Devido ao XBRL ser extensível e flexível, ele pode ser adaptado a uma grande variedade de necessidades diferentes.
Todos os participantes da cadeia de abastecimento de informação financeira podem beneficiar-se, quer se trate de preparadores, analistas ou usuários de dados empresariais.

Preparadores

Ao utilizar XBRL, empresas e outros preparadores de dados financeiros e de relatórios financeiros podem automatizar os processos de coleta de dados. Por exemplo, os dados de diferentes divisões de uma empresa, com vários departamentos com diferentes sistemas contábeis podem ser agrupados rapidamente, a um baixo custo e de maneira eficiente, se as fontes de informação forem customizadas para utilizar o XBRL.
Depois que os dados são coletados em XBRL, diferentes tipos de relatórios usando diferentes subconjuntos de dados podem ser produzidos com o mínimo esforço. O departamento financeiro de uma empresa, por exemplo, poderá de forma rápida e confiável gerar relatórios internos de gestão, demonstrações financeiras e contábeis para publicação, fiscais, regulamentares e outras, bem como os relatórios de crédito para os gestores.
Além de automatizar a manipulação de dados, e diminuir o tempo de processo dessas informações, os dados também podem ser controlados por software específicos.
Pequenas empresas podem se beneficiar ao lado das grandes pela uniformização e simplificação de sua montagem e apresentação de informações às autoridades.

Consumidores

Os usuários dos dados, que são recebidos por via eletrônica em XBRL, podem automatizar a sua manipulação, diminuindo demoradas e onerosas formas de processo de informação, bem como diminuir os custos de revisão de informações.

O Software pode também imediatamente validar os dados, destacando os erros e falhas que podem ser imediatamente acessados. Ele também pode ajudar na análise, seleção e processamento dos dados para nova utilização.

O esforço humano pode ser canalizado para níveis mais elevados, com maior valor agregado, por exemplo: a aspectos de análise, avaliação, informação e tomada de decisão. Desta forma, os analistas de investimento podem poupar esforços, simplificar significativamente a seleção e comparação de dados e análises.

Gestores podem reduzir os custos e acelerar os seus contatos com os clientes. Reguladores e departamentos de governo podem reunir, validar, comparar e analisar os dados com muito mais eficiência e utilidade do que, pelos métodos tradicionais.

Um fator-chave para o sucesso do XBRL

As condições para a adoção global do XBRL estão construindo-se gradualmente. No entanto, tal como acontece com qualquer nova tecnologia, existem incertezas e obstáculos a ultrapassar.
O Brasil tem capacidade para superar esses obstáculos e, para colher os benefícios do XBRL, depende da contribuição continuada e dinâmica e da cooperação entre os agentes da cadeia de abastecimento e comunicação no que tange à partilha de conhecimentos, informações e ferramentas relacionados com o XBRL.

Embora várias organizações brasileiras já venham contribuíndo para o desenvolvimento do XBRL, não havia ainda a Jurisdição Brasileira do XBRL para congregar as diversas partes interessadas, atuando como coordenador.

Impacto sobre as normas contábeis

A taxonomia do XBRL pode ser utilizada como parte do projeto de convergência às normas internacionais IFRS (International Financial Reporting Standards), facilitando a preparação dos dados a serem manuseados interna e externamente.

O XBRL não tem a implicação no desenvolvimento de novas normas contábeis, mas serve como reforço da informação e impacta em como otimizar a produção, utilização e manutenção da informação contábil e financeira. Além disso, essa tecnologia não apenas situa as atuais normas contábeis, mas também é flexível o suficiente para acomodar as futuras normas e as orientações contábeis.

Fonte: CFC (www.cfc.org.br) 

 

Instituto internacional valida taxonomia XBRL brasileira

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De León Comunicação

Após alguns meses sob avaliação do Instituto Internacional de XBRL, o Brasil recebeu a validação para utilizar a taxonomia XBRL (na sigla em inglês Extensible Business Reporting Language). A notícia deixou o presidente do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, Juarez Domingues Carneiro, bastante otimista quanto a agilidade no processo de implantação do programa nas empresas, o que permite à Entidade dar os primeiros passos para a divulgação e implementação do XBRL, que será coordenada pela Câmara Técnica, cujo vice-presidente é o contador Nelson Mitimasa Jinzengi.

Há dois anos o CFC e o professor Edson Luiz Riccio, coordenador do TECSI - Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, da Universidade de São Paulo - USP, já vem trabalhando na implementação do XBRL. Com a validação, o Brasil já tem autorização para iniciar o seu próprio processo.

Para o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, a linguagem padrão XBRL é uma tecnologia irreversível para os relatórios contábeis e financeiros no mundo e a constituição de um grupo do Conselho Federal de Contabilidade sobre o assunto é a demonstração clara da importância que a Entidade dá ao tema. "A intenção, a partir de agora, é definir, por meio de um grupo de trabalho estratégico, as ações a serem desenvolvidas neste ano e também a participação de novos parceiros no processo", observa. Neste ano o CFC pretende apoiar um grande evento, a ser realizado em São Paulo, sobre o tema e, em abril, durante o Congresso Mundial do XBRL em Roma reivindicará que o Brasil seja a próxima sede do evento em 2012.

XBRL
Da esq. para dir.: Homero Rutkowski, Nelson Carvalho, Wang Jiang Horng, Nelson Mitimasa, Juarez Domingues Carneiro, Luiz Carlos de Souza e Edson Luiz Riccio

Além do presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, e do vice-presidente da Câmara Técnica, Nelson Mitimasa Jinzengi, participaram da reunião o conselheiro e membro da Câmara Técnica do CFC, Luiz Carlos de Souza; o professor Edson Luiz Riccio, membro do Grupo XBRL do CFC e diretor do Tecsi; o membro do Grupo XBRL do CFC, Homero Rutkowski; o membro do Board do XBRL International, Nelson Carvalho; e a representante da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, Wang Jiang Horng.

O que é o XBRL

O XBRL é uma tecnologia criada por um contador americano em 1998 que permite a automação do processo de divulgação de envio e recepção de relatórios semanais, mensais ou anuais, seja das pequenas, médias e grandes empresas, a respeito da posição econômico-financeiro contábil. O XBRL não vai alterar o conteúdo das informações, que já são enviadas a órgãos reguladores e do governo, mas permitirá uma conversão para essa tecnologia que qualquer sistema em qualquer língua poderá compreender.

Fonte: CFC (www.cfc.org.br)